Campanha ONG SOS FAUNA

18 04 2011

Campanha de concientização realizada para a ONG SOS FAUNA faz as pessoas sentirem na pele o que ficar preso como os animais.

Confira.





Lixo Extraordinário

29 03 2011

Por Andrea Alves

“A gente não é catador de lixo, é catador de material reciclável. Lixo é aquilo que não tem reaproveitamento, material reciclável sim.” (Tião – Sebastião Carlos dos Santos)

Dirigido por Lucy Walker, Lixo Extraordinário foi filmado entre agosto de 2007 e maio de 2009 no Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro.

O premiado documentário sobre o trabalho de Vik Muniz no aterro sanitário de Gramacho vai muito além da obra do artista plástico. Na verdade, Vik e toda sua obra são coadjuvantes nesse incrível retrato da alma humana; os verdadeiros personagens são os catadores de material reciclável, que tiveram sua vida transformada depois desse projeto.

“O momento em que uma coisa se transforma em outra é o momento mais bonito. A combinação de sons se transforma em música. E isso se aplica a tudo.” (Vik Muniz)

Lixo Extraordinário recebeu indicação ao Oscar 2011 para concorrer ao prêmio de melhor documentário, mas infelizmente não foi dessa vez que o Brasil ganhou uma estatueta. Isso não importa, só a indicação já faz desse um dos documentários mais importantes feitos em terra tupiniquins.

Não há como não se emocionar ao assistir as histórias da vida de Tião, Zumbi, Isis, Suelen, Irma, Magna e Valter (que faleceu logo após conhecer Vik).

Certamente, Lixo Extraordinário não mudou apenas a vida dos coletores de material reciclável do aterro de Jardim Gramacho, de Vik Muniz e de toda a equipe envolvida no projeto; esse surpreendente documentário mudou a vida ou a visão dela de qualquer pessoa que o tenha assistido.

“99 não é 100” (Valter dos Santos – ‘in memorian’)

Emocione-se com o extraordinário Lixo Extraordinário.





Animação com elementos tipográficos

22 03 2011

A animação só com elementos tipográficos segue o ritmo da música Feeling Good (Nina Simone). A estudante de Visual Arts and Design, Tamara Connolly dá um show.

Fonte: designergh.com.br





Bastidores (3) – Solitário entre a gente

22 03 2011

Ônibus. Adoro viajar de ônibus. Porém na maioria das minhas viagens estou somente comigo mesmo. E assim eu paro para pensar e observar. Verbos pouco usados atualmente. Exercício que muita gente não consegue achar o resultado. Desistindo pelo caminho. Sem interesse pela solução.

Entra pessoa, sai pessoa. Velha, nova, alta, baixa. Qualquer tipo ou biótipo. Cada uma procura um lugar para sentar. Um lugar para sentar e se calar. Dormir, ouvir música, olhar a paisagem, o relógio, quem está do seu lado, qual seja a melhor solução para o momento. Interessante que apesar do ônibus estar lotado, todos estão sozinhos. Cada um com sua vida, sua história, mas ninguém disposto a conhecer. Pois mamãe já dizia: “não converse com estranhos, meu filho”. Então a curiosidade pelo outro fica apenas na vontade. Mesmo com segundas, terceiras ou quartas intenções.

Multidao

Então para resolver esse problema temos a internet a nossa disposição. Mamãe não pode me vigiar por aqui, só se ela tiver um profile em qualquer rede social onde conseguimos centenas (milhares) de amigos desconhecidos com gostos em comum. Esses amigos que um dia pode ter sentado ao seu lado no ônibus, na van, no banco. E nem houve nenhum “olá”. No máximo o popular robótico “que horas são?”. Hora de se pensar o que realmente significa viver em sociedade. Viver.

Desta maneira seguimos escondidos em nosso canto, perdendo oportunidades de fazer grandes amizades. Não só no ônibus, mas em nossa vida. Pois nunca se esqueça de que a felicidade só será completa quando compartilhada. Nem que seja com um estranho

Autor: Adaptação Charlie Kaufman
Fonte: pisovelho.com.br





Nova super campanha da Adidas (“All Adidas”)

22 03 2011

No último dia 16/03 a Adidas lançou aquela que é chamada de “maior campanha de marketing” da empresa. Na realidade, a grande novidade é a união de todas as linhas da marca em uma única comunicação global.

Dividida em várias peças e abusando do meio digital para a divulgação a “all adidas” mostra diversos esportistas como Lionel Messi, Kate Perry, David Beckham, Louis Smith e outros patrocinados pela marca dando shows em seus respectivos esportes. As trilhas sempre envolventes e atuais são uma atração a parte nos comerciais.

O carro chefe da campanha é um filme do diretor francês Romain Gavras e trilha da banda Justice. A peça mistura elementos de emoção, esporte, moda, festa em um só pacote e serve de apresentação para os clipes individuais dos atletas e para o slogan all adidas (tudo adidas).

Os valores da campanha não foram divulgados, mas com certeza é um dos maiores da história da publicidade no meio esportivo. A “all adidas” chega ao mesmo tempo no Brasil, criada pela Sid Lee de Montreal e adaptada pela LewLara/TBWA e ID/TBWA.

Fonte: mktesporte.blogspot.com





EU NÃO QUERO VOLTAR SOZINHO

18 03 2011
Curta-metragem escrito e dirigido por Daniel Ribeiro, responsável também por Café com Leite,Eu Não Quero Voltar Sozinho conta a história de Leonardo, um adolescente cego, cuja rotina muda com a chegada de um novo aluno na escola: Gabriel.
Ao mesmo tempo, Giovana, sua melhor amiga, demonstra ciúmes ao perceber que o garoto novo está despertando certos interesses em Leonardo.
Sensível, emocionante e muito bem dirigido, o curta merece ser conferido por todos os públicos.
Assistam:
Direção: Daniel Ribeiro
Roteiro: Daniel Ribeiro
Elenco: Ghilherme Lobo, Tess Amorim e Fabio Audi

Produção Executiva: Diana Almeida
Fotografia: Pierre de Kerchove
Direção de Arte: Olivia Helena Sanches
Montagem: Cristian Chinen
Edição de Som: Daniel Turini e Simone Alves
Trilha Sonora: Tatá Aeroplano e Juliano Polimeno
Produção de Elenco: Alice Wolfenson e Danilo Gambini

Ano de Produção: 2010




Ação Hot Wheels

18 03 2011

Agência Muse de Amsterdã cria uma ação para a Hot Wheels, pra divulgar uma das pistas desenvolvidas pela marca. Vejam o vídeo, que mostra uma projeção 3D num prédio em Sidney, transformando uma simples fachada de um prédio antigo em um “telão”.





Ação agressiva da Nissan deu resultado nas vendas

11 03 2011

Como observaram muitos leitores, a estratégia agressiva da Nissan, com comerciais polêmicos e até exageradosestá se provando correta na prática. A marca japonesa nunca teve uma participação no mercado tão grande quanto agora. Segundo a marca, foram 1,63% do bolo contra 0,98% em fevereiro do ano passado.

À parte o fato de a campanha poder até prejudicar a imagem da marca, a Nissan “não existia” perante oconsumidor brasileiro. Apenas fãs acabavam a levando em consideração e muita gente provavelmente nem sabe que a minivan Livina e a picape Frontier são produtos brasileiros. Ou seja, certamente valeu muito a pena o desgaste com as rivais, com o Conar e sabe-se lá mais quem.

Claro que não foi só fazer barulho para vender. A montadora também corrigiu um grande problema, os embarques irregulares de carros vindos do México, de onde chegam o Sentra, Tiida e Tiida Sedan. Antes esse processo levava tempo e muitas vezes deixava encalhados carros de linha passada nas concessionárias ou, então, não tinham produtos para entregar.

Lembro, inclusive, de um período recente em que a Nissan mudou o Sentra três vezes num prazo inferior a um ano. Agora, a coisa está mais constante: o Sentra e o Tiida, por exemplo, venderam 829 e 841 unidades em fevereiro, volumes que faz tempo que não conseguiam.

O resultado é que a Nissan começou 2011 como 12ª marca mais vendida do Brasil, superando a Mitsubishi. Situação que promete melhorar ainda mais quando o hatch compacto March chegar ao país este ano.

Fonte: blogauto.com.br

 





Vídeo: One Minute Fly

11 03 2011

Boa animação que conta a vida de uma mosca que nasce e vive apenas um minuto. Sua aventura começa quando ela encontra uma lista de afazeres nesses um minutos. Confiram.





Ilustrações de Pedro Lopes

10 03 2011

Fonte: fottus.com





10 03 2011
Um camaleão de estimação que gosta de interpretar acaba caindo, por acidente, no Deserto de Monjave. Perdido, ele acaba encontrando Feijão, uma fazendeira que o leva até o vilarejo Poeira. Lá, ele cria Rango, um ser heroico que logo ganha a atenção de todos. Mas Rango não é nada do que fala, e isso pode leva-lo para seu fim.


Fonte: stuffartie.com.br





Publicidade atrevida da Volkswagem

10 03 2011

Mais uma publicidade atrevida nesse competitivo mercado de veículos.

 





Arrumando a estante

4 03 2011

Confira como arrumar uma estante de um jeito diferente e divertido. Reparem no relógio na parede, esse trabalho levou horas para ser concluído. Confiram:

Fonte: http://loukurinha.net





Saiba o que fazer com aqueles livros que você terminou de ler

4 03 2011

Veja o que, incrivelmente, o Artista Brian Dettemen faz com livros velhos.

Confira

Fonte: botapraraxa.blogspot.com

 

 

 





Nissan causa polêmica com seu novo comercial

1 03 2011

O novo comercial da Nissan, veiculado na televisão fechada, chamou a atenção de muitas pessoas, pois seu conteúdo apelativo faz uma afronta aos concorrentes da marca exibindo o produto dos concorrentes, visto que, isso não é previsto pelo CONAR (Conselho de Autorregulamentação Publicitária). A mensagem transmitida, apesar de expor um bom conceito criativo, pode ser considerada agressiva por ridicularizar os consumidores concorrentes. No entanto esse tipo de campanha costuma desencadear uma reação de resposta, produzindo um debate publicitário.

Confira o comercial:

 





Inspirações & Marteladas

20 02 2011

O *Complexo de Édipo na Arte

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“E trate de aproveitar o que há de precioso nestas linhas.Trata-se da vida da sua filha única,aquela que você jamais se interessou em conhecer”

Comovente e cortante.Talvez sejam duas das palavras apropriadas para descrever o humor presente no livro “Tudo que você não soube” de Fernanda Young.

O livro é narrado em primeira pessoa, a partir das confidencias mirabolantes e dolorosas que a personagem se propõe fazer ao pai – que está à beira da morte e com quem não tem contato há anos – desde que foi parar em um reformatório por tentar assassinar a mãe com marteladas na cabeça.

O que chama a atenção é que a personagem parece estar longe de querer sensibilizar o pai, apelando para uma reconciliação tardia e improvável.Muito pelo contrário, sua intenção é honesta e nada nobre: “que ele saiba exatamente o que paga sua passagem para o inferno”.

Percebemos aí uns típicos complexos de Édipo, tomando proporções enormes e mordazes, uma vez que a personagem se ressente pela ausência do pai, enquanto detesta a mãe, demasiada e incontestavelmente, conforme percebemos nos seguintes trechos:

“Prefiro mil vezes você a mamãe. Ela era porcaria demais. Um ser humano baixo. Você é basicamente um fraco”.

“No teatro do mundo, mamãe interpretaria a maldade. Se ela tivesse visto o martelo se aproximando,ia pensar que era o ataque de um estuprador com o pau de fora.Vai ver era disso mesmo que você fugia, não da minha tosse.Da maldade que habita em mamãe”

Na tragédia grega, Édipo mata o pai, Laio, e desposa a mãe, Jocasta. Ao tomar conhecimento de quem havia matado e com quem havia casado, arranca os próprios olhos.

Segundo Freud, todo menino vivencia um complexo de Édipo.Depois dos três anos, passa a sofrer certas interdições (pois já está crescidinho) que o fazem hostilizar e temer o pai, por ciúme da mãe que é seu objeto de desejo.

Com a menina não é diferente, porém, nesse caso, a mãe é hostilizada enquanto o pai é o objeto de desejo: trata-se da primeira figura masculina que ela tem conhecimento e que vai determinar sua relação com o sexo oposto.A situação edipiana em meninos e em meninas é similar, mas aponta rumos diferentes: a necessidade de reprimir seus desejos, na menina, é menos severa e intensa.Essa diferença faz com a situação edipiana seja destruída tardia e incompletamente nela.

“Sou grata então, não ao amor – começo a despir minha capa masô – mas à chance de observar como é fundamental a criação de uma mãe interior em mim”.

Nesse trecho a personagem se refere a teoria do ‘seio bom’ ‘seio ruim’ de Melanie Klein,em que a mãe,ou sua representação parcial como seio alimentador é o primeiro objeto interno da criança e carrega qualidades boas ou más.Assim como a fome do bebê, que evoca sentimento bom quando alimentado e mau quando não satisfeito.

Para Melanie Klein, as pessoas não sofrem apenas de carências, repressões e traumas: Elas sofrem de escassez de experiências emocionais que proporcionem um crescimento.

“Essas copas do mundo perdidas, esses políticos roubando, essa má fase da MPB: culpa minha, culpa minha, culpa minha. Sou um caso raro de egocentria aguda com *complexo de inferioridade”.

*Complexo, segundo Jung, é tudo que existe em uma região próxima ao Ego chamada Inconsciente Individual. É nessa região que “armazenamos” experiências reprimidas, suprimidas, esquecidas, ignoradas ou muito fracas para marcar o consciente.

Assim como Édipo arranca os próprios olhos, a personagem se esconde atrás das cortinas de um casamento superficial com um estrangeiro, em uma nova realidade, socialmente aceitável.Isso não a impede de transpirar carência afetiva.Mas a partir do momento em que resolve escrever ao pai,revive uma série de emoções e frustrações da infância,fruto de um Complexo de Édipo mal resolvido.

Mais Situações Artisticamente Edipianas

Na Música: A banda The Doors,escandaliza,ao reviver a tragédia grega em The End,sua mais polêmica canção:

“O assassino acordou antes do amanhecer

Calçou suas botas

Pegou um rosto na antiga galeria

E seguiu pelo corredor

Ele foi até o quarto onde sua irmã morava

E então ele visitou seu irmão

E então ele, ele seguiu pelo corredor

E ele foi até uma porta, e olhou para dentro

Pai, sim filho, eu quero te matar

Mãe, eu quero…

(…)

Dói te libertar

Mas você nunca iria me acompanhar

O fim do riso e das leves mentiras

O fim das noites em que tentamos morrer

É o fim.”

Na Literatura: O Clássico romance Lolita,de Vladimir Nabokov narra a história de Humbert Humbert,um lírico e apaixonado pedófilo que se apaixona perdidamente por Dolores Haze – sua enteada de doze anos.

Ele a descreve de maneira tão poética e desesperada que é capaz de provocar a simpatia do leitor.

(Uma grande curiosidade – e afirmação do Complexo em Lolita – é que Humbert Humbert não é o único pedófilo com quem a ninfeta se envolve ao longo do romance.)

Foram realizadas duas versões cinematográficas de Lolita:Uma em 1962 pos Stanley Kubrick e  outra em 1997 por Adrian Lyne.

“Lolita, luz de minha vida, labareda em minha carne. Minha alma, minha lama. Lo-li-ta: a ponta da língua descendo em três saltos pelo céu da boca para tropeçar de leve, no terceiro, contra os dentes. Lo. Li. Ta. Pela manhã ela era Lô, não mais que Lô, com seu metro e quarenta e sete de altura e calçando uma única meia soquete. Era Lola ao vestir os jeans desbotados. Era Dolly na escola. Era Dolores sobre a linha pontilhada. Mas em meus braços sempre foi Lolita. Será que teve uma precursora? Sim, de fato teve. Na verdade, talvez jamais teria existido uma Lolita se, em certo verão, eu não houvesse amado uma menina primordial. Num principado à beira-mar. Quando foi isso? Cerca de tantos anos antes de Lolita haver nascido quantos eu tinha naquele verão. Ninguém melhor do que um assassino para exibir um estilo floreado. Senhoras e senhores membros do júri, o item número um da acusação é aquilo que invejavam os serafins – os desinformados e simplórios serafins de nobres asas. Vejam este emaranhado de espinhos.”

No Cinema: O mundo de Jack e Rose de Rebecca Miller se passa em 86 e conta a história de Jack Slavin (Daniel Day-Lewis) e de sua filha Rose (Camilla Belle), que vivem isolados em uma antiga comunidade hippie na costa leste dos E.U.A.

Apesar de eles viverem em um mundo perfeito e onde só há lugar para os dois, um dia Jack resolve chamar sua amante Kathleen (Catherine Keener) e os filhos Rodney (Ryan McDonald) e Thaddius (Paul Dano) para morar com eles, já que sofre de uma doença do coração que pode levá-lo a morte a qualquer momento.

Rose fica infinitamente magoada e revoltada e tem atitudes excentricamente desastrosas: visita o quarto onde o pai dorme com  Kathleen com uma espingarda, leva uma cobra para casa para assustá-la e perde a virgindade com Thaddius para provocar Jack.

A síndrome de Édipo está presente no filme desde o início, mas ganha um caráter diferente (que sugere incesto) quando Jack enfim faz a vontade da filha e se livra da amante: ele ganha um selinho de Rose que poderia ser encarado de maneira inocente, mas não é, uma vez que o pai, se mostra um tanto quanto afetado – e angustiado – pelo gesto de carinho.

Por Florence Manoel





Nos clássicos e nas entranhas

14 02 2011

Os Sofrimentos do Jovem Werther (Goethe) é um clássico do Romantismo alemão  que, poderia ser saboreado indiscriminadamente por pessoas de todas as épocas e lugares.

A obra é considerada um dos primeiros Best Sellers da história, contrariando o autor, que manifestou  sua aversão ante a conversão de sua semi-autobiografia  à um expoente da chamada Indústria Cultural.

Werther (ou Goethe?) é retratado como um jovem  atormentado por uma paixão crônica e condenado a uma vida de devaneios, incertezas e dissabores. Nesse contexto, em que a ingênua vivência das poéticas delícias juvenis vai se transformando em uma percepção aguda e reflexiva dos infortúnios humanos, a loucura e a auto-destruição começam a adquirir contornos cada vez mais nítidos.

Ao que parece, muitos suicídios foram registrados no período em que essa impactante obra foi publicada. Corações dilacerados e mentes desatinadas teriam sido impulsionados a cometer o ato fatal.

Não seria porém, esse assombroso – e fabuloso! – mistério, um forte ponto de atração?

O que posso (pré) sentir é a curiosidade mórbida do homem pós-moderno, remexendo nos clássicos e nas entranhas , procurando e cobiçando um eu que é o outro , sem ter (absurda e absolutamente) nada a perder.

Por Florence Manoel

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 





Luís Fernando Veríssimo e o gênero Crônica

9 02 2011

Luís Fernando Veríssimo se firmou como escritor por meio da profissão de jornalista. A partir de 1970, começou a escrever crônicas para o jornal Folha da Manhã e logo se consagrou como escritor.

A definição do gênero Crônica até hoje é uma questão polêmica. Segundo o autor Jorge de Sá, no livro A Crônica, a aparência de simplicidade “decorre do fato de que a crônica surge primeiro no jornal, herdando a sua precariedade, esse seu lado efêmero de quem nasce no começo de uma leitura e morre antes que se acabe o dia, no instante em que o leitor transforma as páginas em papel de embrulho, ou guarda os recortes que mais lhe interessam no arquivo pessoal. O jornal, portanto, nasce, envelhece e morre a cada 24 horas. Nesse contexto, a crônica também assume sua transitoriedade, dirigindo-se inicialmente a leitores apressados, que leem nos pequenos intervalos da luta diária, no transporte ou no raro momento de trégua que a televisão lhes permite. Sua elaboração também se prende a essa urgência: o cronista dispõe de pouco tempo para datilografar o seu texto, criando-o, muitas vezes, na sala enfumaçada de uma redação. Mesmo quando trabalha no conforto e no silêncio de sua casa, ele é premiado pela correria com que se faz um jornal, o que acontece mesmo com suplementos semanais, sempre diagramados com certa antecedência.

À pressa de escrever, junta-se a de viver. Os acontecimentos são extremamente rápidos, e o cronista precisa de um ritmo ágil para poder acompanhá-los. Por isso a sua sintaxe lembra alguma coisa desestruturada, solta, mais próxima da conversa entre dois amigos do que propriamente do texto escrito. Dessa forma, há uma proximidade maior entre as normas da língua escrita e da oralidade, sem que o narrador caia no equívoco de compor frases frouxas, sem a magicidade da elaboração, pois ele não perde de vista o fato de que o real não é meramente copiado, mas recriado. O coloquialismo, portanto, deixa de ser a transcriação exata de uma frase ouvida na rua, para ser a elaboração de um diálogo entre o cronista e o leitor, a partir do qual a aparência simplória ganha sua dimensão exata.

 

Extraído do site Revista Nova Escola

 





Outdoors com humanos – Banco ING Direct

8 12 2010

A campanha criada pela agência Leo Burnett de Milão para o Banco ING Direct da Itália. O diferencial nesses anúncios é o uso de humanos, que são clientes reais do banco, e a interatividade, pois essas pessoas que ficavam nas peças estabeleciam um diálogo com os potenciais clientes que passavam por perto. A ideia surgiu a partir de dados que o banco tem de que a maior parte de seus novos negócios online acontecem pelo boca-boca, então porque não colocar clientes para indicarem o banco em um anúncio na rua?

Confira o resultado:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Agência: Leo Burnett, Milão
Diretores de Criação: Enrico Dorizza / Sergio Rodriguez
Redação: Santiago Saiegh / Lazzarini Matteo
Diretor de Arte: Roberto PiazzaFotógrafo: Berger Nahuel

fonte: publistorm.com





Propaganda é a Alma do Negócio – O maior MINI do mundo

8 12 2010

Pra não ser tão complicado, vamos falar da versão quatro portas, o Countryman. Quantas pessoas cabem dentro do carro?
A agência britânica Profero fez o teste e descobriu: 5762 pessoas. A pegadinha, lógico, é que isso foi feito digitalmente, com uma instalação que circulou por 8 cidades inglesas. As pessoas podiam se colocar dentro do carro, e compartilhar a cena no Facebook.

Relata a agência que a ação atingiu mais de 1 milhão de pessoas, e uma brincadeira de 30 segundos se transformou em 7 minutos de engajamento. Uma maneira mais original de dizer “O maior MINI do mundo”.